Na prática, como monitorar o controle glicêmico?

Conheça as vantagens que a monitorização contínua de glicose (MCG) traz para médicos e pacientes

O controle glicêmico é essencial para reduzir as complicações do diabetes mellitus (DM) e fazer ajustes no tratamento. Por este motivo, vários métodos para avaliar a frequência e a magnitude do controle glicêmico em longo prazo são utilizados, tais como a hemoglobina glicada (HbA1c), os métodos que detectam flutuações da glicemia ao longo do dia, o automonitoramento da glicemia capilar (AMGC), e o monitoramento contínuo da glicose em líquido intersticial (MCG).

Embora a hemoglobina glicada ainda seja considerada exame padrão-ouro para avaliar o controle metabólico do indivíduo com DM1, nos últimos anos a Monitorização Contínua de Glicose (MCG) tem sido cada vez mais utilizada. E mais recentemente tem-se dado cada vez mais importância em medidas como o tempo no alvo, como parâmetro de bom controle glicêmico.

A MCG representa um benefício para todos. Para os pacientes, que conseguem programar os alarmes para serem ativados quando um determinado limite de glicemia (escolhido previamente) for atingido, ou quando houver queda esperada da glicemia. E para os médicos, que podem analisar os gráficos, auxiliando na compreensão das variações da glicose e facilitando na orientação para o paciente.

O uso de MCG tem mais vantagens que a automonitorização de glicemia tradicional por oferecer medidas de glicemia a cada 5 minutos em tempo real, informações sobre tendência de glicemias altas ou baixas, uma visão geral da glicemia na madrugada, além de contar com alarmes. Vários estudos têm demonstrado os benefícios da monitorização contínua na diminuição da Hb1Ac e da hipoglicemia em adultos. Inclusive, foi demonstrado que na população pediátrica o uso de MCG é seguro e eficaz.

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Referências consultadas:

Fonseca VA, Grumberger G, Anhalt H, Kruger DF, Peters A, Hirsh I et al. Continuous glucose monitoring: a consensus conference of the American Association of Clinical Endocrinologists and American College of Endocrinology. Endocr Pract. 2016;22(8):1008-21.

Dovc K, Bratina N, Battelino T. A new horizon for glucose monitoring. Horm Res Paediatr. 2015;83(3):149-56.

Juvenile Diabetes Research Foundation Continuous Glucose Monitoring Study Group, Beck RW, Buckingham B, Miller K, Wolpert H, Xing D et al. Factors predictive of use and of benefit from continuous glucose monitoring in type 1 diabetes. Diabetes Care. 2009;32(11):1947-53.

27/03/2019

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